Você sabe combinar alimentos? |

Descobri que é importante saber
*combinar*, porém mais importante ainda é dar tempo e espaço para quem
deseja saber *alimentar-se*.
Digo isto pelo fato de que esta "dieta",
ou filosofia de vida chamada de crudivorismo, ou comida viva, já é por
si só bastante "restritiva" em relação a forma de “comer tradicional”.
Acabei de ler o livro Restrição
calórica, A dieta da longevidade. Nele o médico/escritor, comenta uma
série de vantagens e resultados positivos de uma dieta onde o consumo
das calorias diárias está abaixo do padrão estipulado pela Organização
Mundial da Saúde (OMS). E relata que em estudos com ratos e macacos,
onde para um grupo foi oferecida menor quantidade de alimentos que a
média calórica recomendada e, para outro grupo um nível maior de
calorias foi oferecido, observou-se que o grupo que comeu menos calorias
diárias vive mais.
Voltando à questão da combinação de
alimentos, repito: mais importante que saber combinar os alimentos é
saber alimentar-se, pois para quem está iniciando no crudivorismo, além
de uma mudança radical a partir dos conceitos ditos “normais” (ou pelo
menos de toda uma vida, de toda a família e amigos), tudo parece
complicado, restrito e confuso.
*COMPLICADO*
Para quem vive em cidade grande e mora
sozinho (ou é o único na casa que aderiu), os maços de folhas são
enormes, e mesmo comprando pouco tem que ficar comendo a mesma coisa por
3 dias ou mais. Aliás, antes disso já amarelou. E mais, não tem tempo
de comprar e quando tem, os supermercados vendem um monte de coisa
estranha que os iniciantes não estão acostumados.
Quem mora em cidade pequena, sofre por
não ter variedade. E, quem mora no campo, sofre com os problemas de
adaptação das espécies, chuva e perda de produção.
*RESTRITO*
Com todos os problemas descritos acima,
lembrar que a pessoa vem do condicionamento de comer porcaria, maus
hábitos de vida e a dificuldade da família que fica pegando no pé
achando que ela está enlouquecendo e morrendo de fome.Falta de
criatividade: convenhamos que fazer ficar gostoso um purê de inhame, uma
pizza de repolho ou suco de couve, não é uma coisa que você nasce
sabendo fazer ou pode perguntar para a vizinha.
Saber e conhecer os ingredientes desta
nova forma de preparar os alimentos não é fácil e se não souber fazer
pode ainda sair caro, ou caríssimo.Sendo assim, eu não enfatizo muito a
questão da combinação dos alimentos pois vejo muitas pessoas iniciarem
nesta alimentação e desistirem, ficarem divididas e quando levam a
sério, perdem muito peso. Não por ser o crudivorismo uma dieta pobre em
calorias, mas por ser uma forma nova de alimentar-se e viver, são outros
conceitos de: peso ideal, saúde, qualidade de vida.
E, quem escolhe experimentar o
crudivorismo já está fugindo de problemas como:
-Água sanitária no leite
-Hormônios do frango
-Problema ambiental da carne
-Fábrica de sofrimento dos ovos
-Hormônios do frango
-Problema ambiental da carne
-Fábrica de sofrimento dos ovos
Daí quase todos cometem o mesmo erro:
param de comer carnes e alimentos industrializados e não colocam nada no
lugar. Resultado: "perda de peso drástica".
Este fenômeno pode até ser interessante
para as pessoas obesas, mas no futuro não será legal, pois ao chegar no “seu”
peso ideal, não saberá como manter ou ganhar peso.
Ainda vem o fator *CONFUSO*
Cada um fala/acredita em uma fórmula
diferente: tem uma linha que orienta para não misturar fruta com folhas.
Mas tem pessoas que afirmam que tal composição é a melhor coisa do
mundo.
Tem gente que diz que azeite é o melhor,
e tem gente que diz que não é ecológico, é resultante de um processo
industrial, de uma extração, um refino, etc. E, como na internet (ou era
da comunicação) você pode ter acesso a tudo, fica ainda mais complicado
saber qual linha seguir (*).
Tenho algumas perguntas:
- Com tantas dificuldades, vale à pena
complicar ainda mais apresentando regras de combinação?
- Para quem saiu do pão com queijo ou
carne com batata frita, misturar morango com banana é grave?
- Para quem nem sabe fazer uma salada,
tem algum problema colocar uma fruta para torná-la mais bonita e
gostosa?
- Para quem nunca tomou sucos verdes,
tem algum problema colocar um pedaço de mamão para adoçar ou dar
cremosidade?
Penso que não. Cada macaco no seu galho.
Um passo de cada vez. Nada como a prática e o diálogo com seu próprio
organismo, cada dia mais desintoxicado, portanto com uma
comunicação/resposta digestiva mais precisa.
E, este é o motivo pelo qual não entro
pesado nesta questão da combinação de alimentos, pois o mais importante é
ter tempo e espaço para ensinar, provocar a experimentação, a
degustação e, cada iniciante ir chegando na sua combinação, na sua forma
pessoal de alimentação crua e viva.
Para todas as pessoas que me escrevem
respondo sempre o mesmo: "Me falaram que não posso colocar outras frutas
no suco de Luz do Sol pois pode provocar gases. É verdade?"
Resposta: sim, desde que seu suco tenha
raízes. O amido das raízes e cereais tem uma digestão mais lenta que o
açúcar das frutas, que irá então fermentar enquanto o amido é digerido,
gerando desta forma gases. Em algumas pessoas mais, em outras menos.
Outra coisa, o fato da maçã ser a única
fruta possível de ser misturada no Suco de Luz do Sol é uma informação
verdadeira; mas não absoluta. Uma vez que você *não* usa raízes ou
*cereais* no suco, pode-se colocar sim qualquer *fruta*. Eu, em
particular, já não suporto mais maçã, depois de tomar durante 4 anos,
quase todos os dias, o suco de 5 a 7 maçãs/dia.
E, na prática, percebo que não é
interessante repetir o mesmo tipo de vegetal todos os dias por longo
período, e proponho que variar é de extrema importância, para aproveitar
melhor a oferta da biodiversidade e para não acumular os
antinutricionais que todo vegetal naturalmente tem, seja de cultura
orgânica ou não. Até porque: enjoa!
Regra geral para preparo dos
Sucos
Ingredientes: 1 mão de folhas verdes + 1
ou 2 mãos de frutas picadas + 1 mão de semente germinada.
O líquido para ajudar a bater no
liquidificador pode ser suco concentrado de fruta, água de coco ou água
filtrada, pois não é o fim do mundo colocar um pouco de água. Tal
pequena adição não reduz a absorção de nutrientes e nem torna o suco
menos agradável. Claro que não estou falando de 3 copos de água. É um
pouco, o mínimo para ajudar a bater.
Este suco por ser mais rico em fibras e
conter as sementes germinadas, provoca maior saciedade. E mais, tem
elevado poder desintoxicante, pois as fibras jogam um papel fundamental
na eliminação de toxinas.

Antes uma reflexão

Combinação de Alimentos |

Antes uma reflexão
Cada vez que leio algum artigo sobre
combinação de alimentos fico bastante desnorteada, pois do meio para o
final das proibições já estou confusa e não sei mais o que pensar ou
fazer. Muitos destes trabalhos são escritos por médicos e nutricionistas
experientes e competentes.
Como química, até entendo a maioria das
fundamentações. Porém tenho algumas questões a serem colocadas, na
defesa da praticidade e da maior liberdade para as escolhas alimentares:
1) Quando uma pessoa está por demais intoxicada, é real: o organismo
não administra mais nada. Sabotagens estão proibidas e os sintomas e
doenças começam a acontecer, paralisar a vida da pessoa, sinalizando
total estado de alerta. Neste caso, seguir ao pé da letra as
recomendações das combinações alimentares é prudente, até que o
organismo tenha mais espaço e recursos endógenos para digerir os
alimentos, a sua vida, a si mesmo e as suas relações.
2) Quando a pessoa tem hábitos
alimentares saudáveis, fazendo uso mínimo de alimentos que desativam e
matam a vida (açúcar, doces, refinados e processados), fazendo uso
massivo (maior que 50%) de alimentos crus e vivos, além de hábitos
desintoxicantes etc., seu organismo está muito mais preparado (com saldo
energético e nutricional positivos) para muitas das combinações
alimentares que muitos autores condenam. Exemplo: frutas com legumes e
hortaliças. Mas, dentre as receitas de sucos desintoxicantes que
apresento no meu livro Alimentação Desintoxicante (Capítulo 12), faço
uso desta combinação, porque depois da fase inicial de desintoxicação,
que pode durar de 1 semana a 1 mês, tais coquetéis são muito bem aceitos
pelo organismo.
3) Assim como não se deve superproteger
uma criança, inclusive de bactérias e vírus, não se deve superproteger
nenhum sistema metabólico. O que desejo expor é que não é possível
oferecer ao nosso sistema digestivo, cardiovascular ou cérebro ZERO de
estresse metabólico. Todos precisam ter flexibilidade, capacidade
adaptativa e desenvolver inteligências. Existem alimentos da natureza,
que contém em sua composição alguma das proibidas combinações, como
batatas amiláceas que são doces, frutas que são gordurosas e protéicas.
Deixamos de comê-las? Minha opinião: jamais, desde que com moderação.
Aliás, moderação em tudo na vida!
Estas combinações são bem
razoáveis
Com o objetivo de facilitar a digestão, a
combinação dos alimentos vem se tornado uma prática mais e mais aceita
como uma necessidade. A idéia é que para recebermos a energia dos
alimentos não precisamos depois gastá-la para digeri-los. No final da
refeição nos sentiremos mais leve, com ganho de energia para
continuarmos nossos movimentos diários.
No início do vegetarianismo, é super
normal sentir dificuldades, principalmente relacionadas às combinações.
Quanto mais carnívora a pessoa é, mais difícil segui-las. Mas, sabendo
que este é o ideal, que existe um processo natural que envolve o tempo
de prática, alimente-se com menos expectativas e mais ação. Aumentando o
consumo de vegetais e integrais, chegará um momento em que o próprio
organismo sinalizará as melhores combinações para ele.
Quanto mais intoxicado um organismo,
mais subnutridas estão suas células. Mas, quando a digestão é
facilitada, a assimilação dos nutrientes também será. Facilitando o
trabalho digestivo, evita-se perdas e há ganhos energéticos.
Portanto, considere as combinações
alimentares como um processo de transformação e cura: digestiva e
afetiva.
Bem, a figura abaixo, que encontrei no
livro Alimentação Light da Ro Kupfer, que pode ser xerocada e
plastificada, é a mais interessante que já encontrei pela sua
simplicidade e facilidade de entendimento. Com ela, acredito ficará um
pouco mais fácil de praticar.

Lembrar que:
Limão e Tamarindo –
Frutas super cítricas (5 a 8%) mas que tornam-se neutralizantes durante
seu consumo (cruas). Portanto, combinam com todos os alimentos, com
função terapêutica (mineralização, alcalinização, desintoxicação etc.)
quando integradas com os de origem vegetal e somente facilitação
digestiva quando integradas com os de origem animal.
Sementes das frutas oleaginosas
germinadas e Brotos - Com o processo da germinação estas
sementes e brotos tornam-se neutras. Percebam a magia: combinam com
todos os alimentos. Combinam bem com frutas e ervas.
Sementes de cereais germinadas
– Por serem amiláceas, mesmo germinadas ainda podem causar atraso
digestivo (fermentações e gases) se combinadas com frutas. Liberadas
para consumir com ervas e especiarias.
Hortaliças - As
verduras, legumes, raízes, flores e ervas combinam-se entre si. Abacate,
maçã e limão são as frutas que melhor acompanham as hortaliças.
Frutas Doces - Banana,
caqui, figo, jaca, tâmara, uva moscatel, fruta do conde e frutas secas
em geral, combinam-se entre si.
Frutas Cítricas e Sub-cítricas
- Maçã, uva, pêra, ameixa, abacaxi, tangerina, laranja, manga,
graviola. maracujá, goiaba e kiwi são exemplos de frutas que se combinam
entre si.
Frutas Neutras -
Abacate, mamão e limão são frutas que combinam com todas as outras
frutas.
Melão e Melancia -
Devem ser consumidos sozinhas, exceção para com o limão ou ervas
digestivas como o hortelã e o funcho.
As necessidades diárias
Os alimentos devem ser classificados de
acordo com a sua composição e riqueza nutricional. Ao planejar seu
cardápio diário, lembre-se de variar ao máximo, evitando repetir as
hortaliças que utilizou no dia anterior.
Entretanto, o valor de um alimento não
está somente na sua composição química, mas no seu grau de
digestibilidade. Mesmo com alimentos naturais, boa mastigação e lenta
deglutição, não está completamente assegurado o êxito do processo
digestivo, pois há alimentos que misturados com outros produzem atraso
digestivo, perdas nutricionais , geração de gases e subprodutos tóxicos.
Variedade e composição dos
vegetais
Cada parte do alimento tem sua função,
no vegetal e também em nosso organismo. Os grãos, cereais e leguminosas,
são mais concentrados em aminoácidos responsáveis pela construção das
nossas proteínas; as raízes são riquíssimas em sais minerais e por esse
motivo equilibram a alcalinidade do sangue; pelo talo circula a seiva
que é o alimento da planta e nele encontramos vitaminas, sais minerais e
enzimas que nos auxiliam no processo digestivo; a folha é riquíssima em
fibras e clorofila, que tem grande importância na oxigenação celular; o
fruto e as frutas são compostas pelo alimento da semente e contém neles
os elementos necessários para a formação do vegetal e também todos os
nutrientes essenciais à nossa sobrevivência.
Integração com os alimentos, com
a natureza
Existem inúmeras regras de combinação de
alimentos. Podem ser condensadas na seguinte conclusão: a digestão é
facilmente executada quando consumimos os alimentos em sua forma mais
simples, sem muita mistura. Podemos também confirmar a compatibilidade
deles através dos nossos sentidos.
Verificando que não faltam elementos
nutritivos em nosso cardápio, os alimentos se complementam quando se
combinam pelo cheiro, gosto, cor e consistência.
Saber se eles se combinam pelo olfato e
paladar, nos será possível com o desenvolvimento da sensibilidade
adquirida na alimentação vegetariana. Isto é percebido através dos
nossos instintos e cinco sentidos. O que podemos fazer desde já é
prestarmos mais atenção nestes sentidos, que é por onde selecionamos o
que o corpo precisa a cada momento.
Com relação às cores, estas devem ser
muito bem variadas num mesmo prato, pois sabe-se que todo e qualquer
elemento da natureza tem a sua cor característica. As vitaminas e os
sais minerais, cada um tem sua cor, mesmo que muitas não tenham sido
descobertas. Se o colorido for variado, é perfeitamente provável que
naquele prato exista uma variedade de nutrientes, pois ao combinarmos as
cores, combinamos também os elementos que as compõem.
Com relação à consistência é importante
variarmos num prato alimentos de consistência mais dura e outros mais
moles, para que possamos desenvolver formas de mastigação diferentes
para cada consistência.
Realmente, culinária e alimentação são
formas da arte! E se nos identificamos com ela, esta nos fluirá
livremente, sem esforço, de uma maneira agradável e divertida. E o
contato com esta arte nos leva ao conhecimento da natureza.
Combinações inadequadas
As limitações abaixo nem sempre são
fáceis de praticar, mas são úteis no momento de uma doença crônica ou
grave. Até mesmo para se fazer um estudo de alergias e diagnósticos. E,
serão cada vez mais fáceis de seguir e praticar, quanto mais
desintoxicada e vegetariana a pessoa vai se tornando.
O texto a seguir é da nutricionista
Fátima Pinsard. Lembrar
que as sementes oleaginosas ao serem germinadas passam a ser alimentos
neutros que combinam com todos os demais (ver este conceito na Parte 1).
Lembrando: O valor nutritivo de um
alimento não está somente na sua composição química, mas no seu grau de
digestibilidade. Mesmo com alimentos naturais, boa mastigação e lenta
deglutição, não está completamente assegurado o êxito do processo
digestivo, pois há alimentos que misturados com outros produzem má
combinação, dando lugar a subprodutos tóxicos.
Para evitar os inconvenientes das más
combinações, a melhor regra será simplificar as refeições e usar sua
intuição. A quantidade é outro fator que intervém na digestão. Comer sem
fome ou em excesso são fatores desequilibrantes na digestão, pois o
corpo não assimila o excesso.
Evite líquidos durante as refeições,
principalmente os que contém açúcar, pois desencadeiam a fermentação. Os
líquidos apressam a deglutição antes de completar a mastigação e a
ensalivação dos alimentos impedindo também a ação do suco gástrico até
que sejam absorvidos. As bebidas geladas ou muito quentes alteram a
temperatura da massa alimentar no estômago, cuja digestão fica
interrompida até que seja atingida novamente a temperatura natural do
corpo (36-37 graus).
1. Evite ingerir mais de dois alimentos
amiláceos na mesma refeição, pois cada um tem um tempo digestivo. Isto
provoca fermentação (gases e arrotos) e acidifica o estômago. Exemplo:
macarrão + batata + pão.
2. Evite ingerir alimentos ácidos e
amidos na mesma refeição. A digestão dos amidos começa na boca pela ação
da ptialina, que os transforma em maltose (tipo de açúcar). A ptialina
só atua em meio alcalino. A presença de ácidos danificam esta enzima
favorecendo sua fermentação. Exemplo: macarrão com molho de tomate.
3. Evite ingerir amidos e açúcares na
mesma refeição. A digestão dos amidos começa na boca e prossegue, em
condições apropriadas, no estômago. Os açúcares não são digeridos nem na
boca nem no estômago, a sua digestão se dá no intestino delgado. Quando
consumimos isoladamente, passam rapidamente do estômago ao intestino.
Quando consumidos juntos, ficam retidos no estômago aguardando a
digestão destes. Como os açúcares têm a tendência à fermentação rápida,
nas condições de calor e umidade existentes no estômago, a combinação
amido e açúcares produz fermentação ácida. Exemplos: arroz doce, bolos e
pães doce.
4. Evite ingerir duas proteínas
concentradas na mesma refeição. Para uma digestão eficiente, cada
proteína exige sucos gástricos de composições diferentes, além de tempos
distintos. Exemplo: enquanto o suco gástrico necessário à digestão da
carne tem seu pH máximo no início da digestão, o suco gástrico
necessário à digestão do leite terá seu pH máximo no final. Exemplos:
carne com leite, carne com ovos ou leite com nozes.
5. Evite ingerir proteínas e ácidos na
mesma refeição. O início da digestão das proteínas se dá no estômago em
presença da enzima pepsina que atua em meio ácido. A ingestão de ácidos
em excesso irá inibir a ação desta enzima.
6. Evite ingerir proteínas com gorduras.
A presença das gorduras nos alimentos diminui a atividade da secreção
gástrica, além de baixar a quantidade de ácido clorídrico e pepsina no
suco gástrico, atrasando a digestão das proteínas.
7. Evite ingerir leite com frutas
ácidas. Quando o leite entra no estômago, ele coalha, envolvendo as
partículas dos outros alimentos, isolando-os do suco gástrico.
8. Evite ingerir sobremesas (doces e
sorvetes). Elas já constituem um excesso sobre a alimentação,
sobrecarregando a capacidade digestiva. Além disso, geralmente são
açucaradas, o que leva aos transtornos anteriormente mencionados.
9. Evite ingerir frutas ou sementes
oleaginosas com frutas doces na mesma refeição porque a gordura ao se
misturar com o açúcar produz fermentação alcoólica. Nota: Lembre que as
sementes ao serem germinadas passam a ser alimentos neutros. Confira
detalhes na Parte 1.
10. Evite ingerir frutas ácidas com
alimentos ricos em amido, pois os ácidos, impedem a natural digestão dos
amidos, causando fermentação ácida.