22 Dec 2009

Alergia alimentar

As alergias alimentares são mais comuns do que parecem. Alimentos como leite e derivados, ovo, frutos do mar e chocolates são alguns exemplos de alimentos extremamente alérgicos.
O que acontece no corpo humano é o seguinte: o alimento ingerido é visto como ameçador. O resultado é que o organismo tenta eliminar o alimento por mecanismos de defesa parecidos com o que ocorre quando há uma invasão por vírus ou bactérias.
Existem dois tipos de alergia pela ingestão de alimentos: a alimentar e a digestiva. “Na alergia alimentar, o alvo de choque pode ser qualquer um do corpo, um exemplo é quando a pessoa come camarão e espirra, ou fica cheio de urticárias. Na alergia digestiva ataca o aparelho digestivo, causando diarréia e outros sintomas”, alerta o médico nutrólogo Maximo Asinelli.
Há várias classificações das alergias, como leves, intermediárias, graves e gravissímas. “Quem possui uma alergia mais severa, deve andar sempre com a injeção, para o caso de uma injestão acidental de algum alimento. Além disso, deve abolir o que lhe causa alergia da dieta. Caso o atendimento não seja feito em tempo, o choque anafilático pode causar a morte”. Ressalta Maximo.
Os principais tratamentos para a alergia e intolerância alimentar é a substituição dos alimentos, e a procura por outros que sirva de troca.
O nutrólogo Máximo Asinelli lista uma série de alimentos que podem causar alergia alimentar.
Leite e derivados – A caseína (que constitui 80% da proteína do leite) e a lactose são as frações mais alergênicas do leite e são termo stáveis, o que significa que a fervura não diminui a alergenicidade. De preferência, usar leite com baixo teor de lactose: o de cabra ou de soja.
Ovos – Geralmente o paciente reage mais com a clara, que contém várias proteínas, como ovalbumina, conalbumina, lisosima, avidina e ovomucóide.
Oleoginosas – amendoim, castanha de caju, nozes, avelã, amendoa.
Frutos do mar – camarão, mexilhão, ostra, lagosta, lula.
Embutidos – salsicha, lingüiça, salame, presunto, mortadela.
Enlatados em geral – dê preferência aos alimentos naturais e frescos.
Derivados de coco – o coco é alérgeno forte.
Derivados de suínos – a carne de porco e seus derivados são alengênicos.
Alimentos com corantes ou aromatizantes.
Embalagens do tipo longa vida – dê preferência a alimentos em recipientes de vidro.
Cítricos – limão, abacaxi, kiwi.

Chocolate e derivados – o cacau é extremamente alergênico.

Aveia



Cereal muito nutritivo, que possui cálcio, ferro, proteínas, além de vitaminas, carboidratos e fibras. A aveia está em evidência atualmente pelo alto poder benéfico da sua fibra solúvel, que está relacionada a um bom funcionamento intestinal, à diminuição na absorção de colesterol total e LDL-colesterol e manutenção de níveis adequados dos mesmos.
Existem estudos que dizem ainda que o consumo de aveia em diferentes quantidades está associado ao controle da glicemia (açúcar no sangue), manutenção e diminuição do colesterol sangüíneo, controle da pressão arterial e regulador do trânsito intestinal, evitando a obstipação (intestino preso).
A fibra solúvel presente na aveia, a chamada ß-glucana, é responsável por parte das vantagens do consumo da aveia, já que existe a vantagem nutricional deste alimento. As fibras solúveis retardam o esvaziamento gástrico, que tem como resultado uma maior saciedade. Elas, também, ao entrarem em contato com a água, formam géis que tornam o bolo fecal maior e mais viscoso e, com isso, ocorre uma menor absorção de substâncias presentes neste bolo, como glicose e colesterol, devido à uma menor ação de enzimas digestivas.
Em relação ao seu poder hipocolesterolemiante, estudos sugerem que a ação da ß-glucana na diminuição do colesterol no sangue esteja ligada à absorção de ácidos biliares. Estes são excretados pelas fezes, diminuindo a absorção de colesterol ou pelos ácidos graxos de cadeia curta, produzidos pela ação das fibras presentes no cólon que inibem a síntese de colesterol no fígado.
Sendo assim, o consumo regular de aveia pode estar relacionado com a diminuição da formação de placas de gorduras, que causam doenças cardiovasculares.
O tipo de aveia que possui maior quantidade de ß-glucanas é o farelo de aveia, seguindo dos flocos e farinha de aveia. Existem ainda outros alimentos que possuem ß-glucanas, como soja cozida, feijão branco cozido, grão de bico cozido, brócolis, farinha de milho, manga e trigo para quibe.
O consumo recomendado de fibras totais (entre as solúveis e insolúveis) é de 20 a 30 gramas por dia, o que comumente não é feito pela população em geral. Mas este objetivo pode ser alcançado com uma alimentação que dê preferência aos cereais integrais como aveia, frutas, verduras, legumes, leguminosas.
Dica: Misture aveia nos seus shakes de proteína e na albumina também, principalmente antes de dormir, pois contribui para que a proteína seja absorvida mais lentamente.
Produtos Quantidade Kcal.
Aveia de preparo instantâneo 1 c. sopa (15g) 57
Aveia em flocos 1 c. sopa (15g) 50
Aveia Quaker em flocos 1 c. sopa (15g) 59
Aveia Quaker flocos finos 1 c. sopa (15g)

Proteínas vegetais!


Dos 20 aminoácidos existentes, o nosso organismo não consegue sintetizar 9, que são  chamados de aminoácidos essenciais e estes devem ser supridos pela dieta. Estudos populacionais mostram que a dieta vegetariana excede a necessidade de aminoácidos essenciais.
Alguns grupos alimentares, como cereais e leguminosas apresentam o que chamamos de aminoácido limitante. No entanto, existem todos os aminoácidos essenciais em cada um desses grupos.
Quais são as fontes de proteínas na dieta vegetariana?
As principais fontes de proteína são: feijões, lentilhas, soja, amendoim, leite de soja, tofu, semente de gergelim, castanha, semente de girassol, nozes, avelã, levedura de cerveja, gérmen de trigo, semente de abóbora, pistache, grão-de-bico e ainda ovo e laticínios.
Feijão e arroz: combinação perfeita por quê?
Você já deve ter ouvido dizer que feijão e arroz formam uma combinação perfeita, isso é verdade! O arroz é pobre no aminoácido lisina, mas este é encontrado em abundância no feijão, já o aminoácido metionina é pobre no feijão, mas existe em abundância no arroz, por este motivo que eles se completam, tornando-se um par perfeito.
Os alimentos do reino vegetal possuem todos os aminoácidos necessários ao organismo humano. Os alimentos vegetais também fornecem outros nutrientes importantes como carboidratos e fitoquímicos que previnem algumas doenças. Além disso, vegetais são ricos em fibras alimentares.
Por outro lado alguns destes alimentos podem ser pobres em ferro, zinco e vitaminas do complexo B, por isso sua dieta deve ser balanceada!
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Alimentação equilibrada aumenta massa magra!



Os músculos são formados por fibras musculares compostas de 78% de água, 20% de proteínas, 1% de carboidratos e sais minerais e gorduras, porém, menor quantidade. Para que ocorra favorável construção muscular a hidratação é primordial. Os demais nutrientes deverão vir de uma alimentação variada e sobretudo equilibrada. De nada adianta evitar os carboidratos e consumir apenas proteínas. Eles serão necessários e importantes  na construção muscular. Sem carboidratos não há músculos e as melhores fontes são pães e massas integrais.
As gorduras, em especial as vegetais,  também devem fazer parte da alimentação de todas as pessoas, praticantes ou não de musculação.  Azeite de oliva, castanhas, amêndoas são alguns exemplos de alimentos fundamentais para manter os bons níveis de colesterol.
Os sais minerais também devem entrar nesta lista, pois constituem as fibras musculares em quantidades reduzidas. Suas principais fontes são frutas e verduras. Cada  tom de cor  indica a presença, em quantidades inferiores ou não de um determinado nutriente. Vegetais verde escuros são ricos em ferro e magnésio; os amarelos em betacaroteno e etc… Por isso faz-se necessário uma alimentação bastante colorida.
Há quem treine e aposte exclusivamente nos suplementos alimentares. Entretanto, vale ressaltar que as vantagens dos alimentos sobre os suplementos são inúmeras:
  • Os alimentos possuem diversos nutrientes associados – o que geram mais facilidade de absorção;
  • Nos alimentos os nutrientes estão em equilíbrio e estes dificilmente se acumularão no organismo. Isso porque existem mecanismos fisiológicos de eliminação das quantidades excessivas -o que geralmente não ocorre com os suplementos;
  • Possuem inúmeras propriedades funcionais que protegem o organismo, como por exemplo antioxidantes, que não são encontrados nos suplementos.
Portanto não se esqueça: A alimentação é a base de tudo e ela precisar estar equilibrada e composta por todos os nutrientes necessários para o bom funcionamento do organismo: carboidratos, proteínas, gorduras, frutas e verduras.
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Segredos de bons pré e pós treinos

Para manter a motivação para malhar e o pique durante e
depois de uma atividade física é preciso muito mais que um bom condionamento
físico. É necessária uma alimentação adequada, como ensina a nutricinista
Neide Fernandes. “É importante lembrar que a atividade física caminha
com a alimentação balanceada e que só com a associação das duas é que
se pode obter um bom resultado”, explica.


A maioria das pessoas que procura uma academia de
ginástica procura com um único intuito: emagrecer . A nutricionista lembra
que existe uma diferença grande entre perder peso e emagrecer. “Perder
peso significa desnutrir e nesse processo de perda não é eliminada apenas
a gordura, mas também a massa magra e água, o que geralmente provoca flacidez”,
diz. De acordo com ela, o verdadeiro emagrecimento é quando a pessoa elimina
apenas a gordura que não é saudável para a saúde e mantém ou aumenta,
se necessário, a massa muscular, adquirindo assim nova performance física.
Esse processo faz com que reduzam medidas e o número do manequim diminua,
mesmo que na balança o peso continue o mesmo”, explica.


A pessoa fica sarada, com aspecto saudável, mais
disposta e sem gordura localizada e flacidez, aparentando pesar muito
menos. Pois quando se emagrece fazendo exercícios físicos aeróbicos e
localizados (caminhada, futebol, vole ibol, montanhismo e musculação,
por exemplo), o corpo fica delineado e estimula a saúde. Ela diz que a
pessoa só engorda fazendo exercícios se não tiver um acompanhamento nutricional
adequado, onde deve ser feita uma avaliação alimentar, balanceando os
nutrientes. Mas, se malhação e alimentação tem tudo a ver e uma complementa
a outra na difícil tarefa de entrar em forma, o que comer antes de malhar?
Será que é legal comer antes de malhar, ou existe algum tipo de problema?


De acordo com a nutricionista, antes de malhar deve-se
fazer uma refeição leve, à base de carboirdratos e frutas. O ideal, segundo
ela, é: pão integral, sem manteiga ou margarina geleia diet e torradas
integrais. A especialista adverte que tudo vai depender do valor calórico
que a pessoa tenha que ingerir durante o dia. Essa informação é obtida
na dieta que um profissional da nutrição indica para cada pessoa, dependendo
de diversos fatores, como altura, peso e tipo de atividade física realizada.


Milho, arroz integral, macarrão sem molho, batata
cozida com casca, frutas frescas que podem ser consumidas com casca ou
bagaço, iogurte de fruta desnatado, leite desnatado, banana, frutose,
grão de bico, macaxeira, inhame, bata doce, feijão, ervilha, letilha,
pão integral… São muitas opções de alimentos que aumenta, o tempo de
resistência a exaustão durante o exercício físico. “Os carboidratos só
engordam se forem consumidos exageradamente ou se a eles forem adicionadas
a gorduras saturadas como manteiga, margarina, óleo ou maionese”, explica.


Fibras, vitaminas e minerais

Neide alerta que as refeições devem ser feitas meia
hora antes dos exercícios. “Algumas pessoas, quando comem antes de fazer
o exercício passam mal e acham que foi pelo simples fato de comer, mas
é porque comeram mal e em volume inadequado. Outras pessoas não sentem
nada”.


A especialista lembra que para emagrecer não precisa
restringir a alimentação, mas apenas substituir alimentos pouco nutritivos
a muito calóricos por alimentos ricos em fibras, vitaminas e minerais.


Prolongue a resistência

Não importa a atividade física, todos precisam ter
energia suficiente para praticar os exercícis até o fim.


Antes – Uma refeição completa, seja
café da manhã, almoço deve ser feita quatro horas antes da atividade física”.
Capriche nos pães, nas massas, nos cereais e nas frutas. Duas horas antes
de entrar em campo, um sanduíche leve e um suco são ideais.


Durante – Para manter o pique e
não desidratar é bom tomar água. Quem joga ou faz exercícios pesados como
os triatletas, as bebidas esportivas vão bem, além de hidratar, fornecem
a quantidade certa de carboidratos.


Depois - Assim que terminar a atividade
física coma uma barra de cereais e, ainda um copo de água. Assim você
repõe rapidamente o que gastou no exercício. E, ao ir para casa , uma
salada ou uma fruta vai bem, principalmente nas duas horas após o exercícios.


Algumas regrinhas básicas para quem quer
praticar exercícios


-Nunca praticar atividades físicas em jejum

-Não usar suplementos nutricionais sem a orientação de um profissional
especializado

-Tentar comer alimentos mais ricos em fibras, em vez de usar suplementos


-Procurar se alimentar o mais saudável possível, fazendo uso de frutas,
de sucos naturais de frutas, legumes e vegetais

-Lembrar de se hidratar antes, durante e após a atividade física

-Lembrar que os carboidratos fornecem energia para os músculos

-Fazer com que a base das refeições seja os carboidratos

-Substituir açúcar branco por melado de cana ou açúcar mascavo

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Concilie sua dieta com seu horário de treino

Praticar exercícios físicos em jejum faz mal à saúde? Não, mas é importante levar em conta o período do dia, segundo o médico Alexandre Merheb, mestre em nutrologia pela UFRJ. Ele ensina que existem alimentos mais adequados para as pessoas que malham de manhã, à tarde ou à noite.
Segundo Merheb, quem se exercita de manhã cedo pode até praticar o treinamento em jejum. Mas assim que terminar a atividade precisa reabastecer seu organismo.
— Neste caso, recomendo comer proteínas magras (ovos, queijo e presunto magro), iogurte natural desnatado (evite o consumo do leite in natura), carboidratos de absorção lenta, como os cereais integrais (uma boa fonte é o quinua) e frutas frescas em pedaços. É melhor evitar o consumo de sucos concentrados, devido ao seu alto índice glicêmico. O café é excelente opção de bebida quente na parte da manhã — ensina.
Essas pessoas que madrugam na academia não precisam mudar a rotina na hora do almoço e do jantar:
— As refeições são normais, apenas com o reforço de carboidratos, como arroz, batata, aipim, milho e farofa no almoço; não no jantar.
Há quem prefira malhar à tarde e Merheb explica que, neste caso, o almoço deve ser leve, à base de carnes magras (peixe ou frango grelhados), verduras e legumes variados e frutas de sobremesa. Já o lanche da tarde deve vir logo depois da atividade física.
— Um bom lanche para os malhadores vespertinos são cereais, iogurtes e frutas. Na hora do jantar, a dieta deve ser reforçada com amidos de milho, farofa, aipim, entre outros — diz o diretor do Espaço Merheb de Emagrecimento e Qualidade de Vida.
E se o único horário livre para se exercitar for à noite, o ideal é fazer almoço leve, com carnes magras e saladas, além de frutas. O lanche pode ter barras de cereais, frutas e queijos brancos.
— É importante jantar logo que terminar o exercício, de preferência, comer carboidratos de reabastecimento muscular, como batata, massas, entre outros, além de carnes magras, verduras, legumes e frutas. Para evitar reações entre os hormônios insulina, liberada pelo alimento, e do crescimento, ou GH, produzido durante o sono, é melhor esperar de duas a três horas antes de ir para a cama — ensina Merheb.
E ele tem outras dicas na hora de escolher o alimento antes ou depois de se exercitar.
— Se a pessoa gosta de comer alguma coisa antes da atividade física, para não se sentir enfraquecida, deve preferir refeição leve com produtos de digestão e absorção fácil, como frutas frescas, iogurte desnatado e gelatinas. Esses alimentos proporcionam sensação de saciedade sem sobrecarregar o sistema digestivo. E não se esqueça de fazer boa hidratação antes, durante e depois do treinamento _ alerta.
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Super batata-doce!



Sem dúvida, a batata doce é um dos alimentos fonte de carboidratos prediletos dos praticantes de musculação, especialmente, dos culturistas. Está sempre presente no cardápio da maioria dos campeões, principalmente na fase mais específica da preparação, a pre-contest. Particularmente, tenho utilizado com grande freqüência este tubérculo na dieta dos atletas sob minha supervisão, e os resultados são sempre muito expressivos.
A batata doce (Ipomoea batatas) é a raiz de uma planta rasteira, nativa do continente americano, que cresce sem exigir cuidados especiais para o cultivo. Embora seja menos consumida que a batata inglesa, ela é muito apreciada no norte e nordeste do Brasil. Com toda a probabilidade é a América Central a terra de origem da batata-doce, que pertence à família das Convolvuláceas.
É cultivada em 111 países, sendo que aproximadamente 90% da produção é obtida na Ásia, apenas 5% na África e 5% no restante do mundo. Apenas 2% da produção está em países industrializados como os Estados Unidos e Japão. A China é o país que mais produz, com 100 milhões de toneladas. Pode ser cultivada em locais de climas diversos, como o das Cordilheiras dos Andes; em regiões de clima tropical, como o da Amazônia; temperado, como no do Rio Grande do Sul e até desértico, como o da costa do Pacífico.
Além de constituir alimento humano de bom conteúdo nutricional, principalmente como fonte energética, a batata-doce tem grande importância na alimentação animal e na produção industrial de farinha, amido e álcool. É considerada uma cultura rústica, pois apresenta grande resistência a pragas, pouca resposta à aplicação de fertilizantes, e cresce em solos pobres e degradados. Em termos de volume de produção mundial, a cultura ocupa o sétimo lugar, mas é a décima quinta em valor da produção, o que indica ser universalmente uma cultura de baixo custo de produção.
No Brasil, há quatro tipos de batata doce, que são classificados de acordo com a cor da polpa: batata-branca, também conhecida como angola ou terra-nova, que tem a polpa bem seca e não muito doce; batata-amarela, parecida com a anterior, mas de sabor mais doce; batata-roxa, com casca e polpa dessa cor, é a mais apreciada por seu sabor e aroma agradáveis, sendo ótima para o preparo de doces; e, batata-doce-avermelhada, conhecida no nordeste do Brasil como coração-magoado, tem casca parda e polpa amarela com veios roxos ou avermelhados.
O grande sucesso da batata doce em uma dieta é devido em grande parte a seu índice glicêmico. Este índice reflete o impacto promovido pelo carboidrato ingerido nos níveis sangüíneos de glicose, sendo que quanto mais baixo, melhor (exceto em algumas situações específicas, tal como imediatamente após um treinamento). Em relação à glicose, o índice glicêmico da batata doce é 44, o que pode ser considerado baixo comparando-se com o arroz branco (64) ou com o pão branco (71). Isto a torna ideal para ser consumida como fonte de carboidratos durante o dia, e principalmente, entre 1 e 2 horas antes de uma sessão de treinamento com pesos.
Além do índice glicêmico favorável, esse alimento possui alta taxa de vitamina A (sobre tudo a amarela e a roxa), vitaminas do complexo B e alguns sais minerais, como cálcio, ferro, potássio, fósforo e um pouco de vitamina C. Suas folhas também são bem nutritivas e podem ser preparadas como qualquer outra verdura de folha.
Muitas pessoas ainda confundem a batata doce com a inglesa, crendo que os valores nutricionais são semelhantes. Apesar de haver entre os dois tubérculos uma perfeita concordância no que diz respeito ao teor em substâncias nutritivas, calorias e água, existe grande diferença quanto ao índice glicêmico (a batata inglesa possui um IG muito maior). As batatas-doces também são mais ricas em ferro e possuem 5 vezes mais cálcio. Isto tem uma importância especial para cobrir determinadas necessidades dietéticas. Outro caso é o teor em vitaminas. A batata-doce é muitíssimo mais rica em vitamina A do que a batata inglesa, tendo um alto valor dietético nas doenças causadas por avitaminose A, além de possuir mais fibras.
No período pre-contest, qualquer erro pode significar o insucesso do atleta, portanto a dieta deve ser precisa como um relógio suíço. Procuramos trabalhar com a menor variedade de alimentos possível, visto que dessa forma os eventuais ajustes podem ser realizados com maior facilidade. Dentre esta pequena variedade, preferimos sempre a batata doce como principal fonte de carboidratos da dieta e com o peito de frango como principal fonte protéica. Além de não ser necessária a inclusão de qualquer tempero durante o preparo (que necessita apenas de água fervendo e nenhuma habilidade do cozinheiro), é fácil ajustar as quantidades a serem consumidas. A batata-doce fornece em média para cada cem gramas: 116 calorias, 1,16 gramas de proteínas, 30,10 gramas de carboidratos e 0,32 gramas de lipídios.
Vale ressaltar que a inclusão da batata doce na dieta do praticante de atividade física ou atleta em quantidades apropriadas, assim como de qualquer outro alimento, depende de uma enormidade de fatores, que só o profissional habilitado pode avaliar. A dieta deve possuir o adequado equilíbrio entre os nutrientes, pois de nada adianta utilizarmos uma ótima fonte de carboidratos, se os demais nutrientes da dieta não estiverem presentes com a mesma harmonia.
Consulte sempre seu nutricionista!
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Viva o tofu!

Há mais de 2.000 anos o Tofu é um excelente aliado da saúde. Destaca-se como um alimento altamente protéico e nutritivo, que funciona como uma importante fonte de ácidos graxos poliinsaturados, aminoácidos, minerais (cálcio, fósforo e ferro) e vitaminas (B, D, E, F, K), ao mesmo tempo que apresenta baixa proporção de gorduras saturadas e ausência total de colesterol.
Conhecido no Brasil como queijo de soja, é um alimento de origem chinesa, feita a partir da fermentação do leite de soja, semelhante ao processo de fabricação de queijos. Apesar do processo ser muito parecido, esse alimento não tem origem animal, então apresenta uma vantagem adicional, não possui gordura saturada. “A gordura não saturada, presente no Tofu, não tem colesterol e ajuda no bom funcionamento do nosso corpo, servindo como veículo para o transporte de vitaminas.”, explica Rosana Batestusso, diretora do Instituto Brasileiro de Naturologia.
Alguns benefícios do Tofu
-Rico em Nutrientes: fonte de proteínas de alta qualidade, de vitaminas do Complexo B e de Ferro, com baixo teor calórico e isento de colesterol. De acordo com o coagulante utilizado para o processo de fabricação: sais de Cálcio ou de Magnésio, também pode ser fonte de cálcio ( importante para osso desenvolvimento e manutenção), e magnésio (especialmente importante para atletas);
-Fácil digestão: o tofu é digerido facilmente pelo nosso sistema digestivo o que permite a completa absorção dos nutrientes e apresenta também baixos teores de Sódio, sendo indicado para as dietas com restrição de Sódio;
-Reduz os níveis de colesterol: colabora para a redução dos níveis de colesterol “ruim” (LDL) e de triglicérides, por meio da lecitina de soja, substância que favorece a solubilização e o transporte do colesterol, o que reduz o risco de seu acúmulo nas paredes das artérias. O tofu contribui para a prevenção de doenças cardiovasculares e circulatórias;
-Rico em Isoflavonas: Possui ação antioxidante e ajuda a inibir a produção de oxigênio reativo diminuindo a produção de radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento e pelo desenvolvimento de tumores. As isoflavonas, em particular a genisteína, pode auxiliar na redução da perda de massa óssea, retardando a osteoporose.
Além de ser tão benéfico para a saúde é fácil de ser utilizado e possui uma infinita aplicabilidade na culinária, podendo ser utilizado em saladas, molhos, pratos principais e até mesmo em sobremesas. “O Tofu é um grande aliado da vida saudável, espera-se que os brasileiros descubram e usufruam da experiência milenar dos orientais sobre os benefícios e os prazeres do consumo de soja à saúde humana”, conclui Rosana.
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Alimentos inimigos dos intestinos!

Alimentar-se bem não é sinônimo de comer exageradamente. Para manter uma vida saudável é preciso seguir uma dieta balanceada rica em fibras. Muitas pessoas, entretanto, saem do controle, e as conseqüências podem ser vistas na reação do corpo, como obesidade, síndrome de resistência à insulina, deficiência de cálcio, alergias, diarréias, doenças auto-imunes, entre outras.
Alguns alimentos, principalmente os que têm glúten, são inimigos daqueles que buscam manter-se em forma. Pão, bolo, biscoitos, macarrão, cerveja, enfim, alimentos que possuem essa substância encontrada no trigo, no centeio, na aveia e na cevada, podem provocar diversas complicações no aparelho digestivo.
De acordo com o fisioterapeuta e especialista em Colonterapia, César Souto, o glúten transforma-se em uma espécie de cola, grudando nas paredes intestinais. “Com o passar do tempo, essa substância provoca saturação do aparelho digestivo, aumento da gordura na região do abdome, dores articulares, alergias cutâneas, depressão, desconforto abdominal, gases e retenção de líquidos”, enumera Souto.
Quando a pessoa extermina o glúten de sua dieta alimentar o emagrecimento e a redução de gordura na área abdominal é comprovada rapidamente. “No começo a pessoa pode ter dificuldades de adaptação, mas para ter o sucesso esperado é importante ingerir constantemente frutas, que além de leves são nutritivas e de baixa caloria”, explica o especialista, informando que o intestino sem glúten produz serotonina, neurotransmissor que gera alegria, prazer, auto-estima, entre outros.
Há tratamentos que podem reabilitar o intestino, dando condições ao órgão de produzir a serotonina e prevenir uma série de enfermidades relacionadas ao intestino. É o caso Colonterapia, que previne o acúmulo de glúten na parede intestinal e proporciona um conforto digestivo. “Pessoas com a constipação intestinal podem ter o problema resolvido com esse tratamento, pois as toxinas do organismo são retiradas com o procedimento”, diz. Ele conta ainda que a Colonterapia ajuda prevenir doenças como câncer cólon retal, hemorróida, fissura anal, diverticulite, entre outras enfermidades.
Só para ser ter uma idéia, os alimentos em geral levam 18 horas da mastigação até a eliminação pelo reto. Alimento com o glúten leva 26 horas. “Consumido em excesso vai retendo cada vez mais toxinas no organismo e promovendo a disbiose, que é a alteração da flora normal, com fermentação e retenção de líquidos”, afirma Souto.
Souto explica que algumas pessoas não podem ingerir o glúten, pois a substância é tóxica para a mucosa intestinal. “Esses indivíduos têm uma predisposição genética, que prevê resistência a esse tipo de alimento. Essa má absorção intestinal de nutrientes é chamada de doença celíaca”, diz, informando que a Colonterapia pode minimizar os desconfortos, a agressão e as perturbações intestinais do indivíduo.
A doença celíaca é resultante do uso de glúten por pessoas susceptíveis geneticamente. Essa substância desencadeia na mucosa intestinal uma reação inflamatória. “A conseqüência pode ser uma desnutrição progressiva e severa, além de dores e distensão abdominal”, considera o especialista.

Polivitamínicos

Os suplementos vitamínicos e minerais são indicados para complementar a alimentação, nunca substituí-los, contribuindo para a ingestão adequada de nutrientes e garantir a saúde do organismo.
Leia abaixo tudo o que você precisa saber sobre os suplementos vitamínicos e minerais:
O que são suplementos vitamínicos?
Os suplementos são encontrados em diversas formas, como cápsulas, comprimidos, pós ou líquidos. São indicados a indivíduos que por algum motivo não conseguem ingerir a quantidade ideal de nutrientes por meio da dieta diária. Especialistas recomendam de cinco a nove porções entre frutas, legumes e verduras. Dessa forma, torna-se viável completar a alimentação com tais suplementos.
Há necessidade de acompanhamento médico ou de um nutricionista para consumir um polivitamínico?
Não há necessidade de prescrição médica, mas é aconselhável uma avaliação nutricional completa ou uma conversa com um médico, antes de usar qualquer suplemento. Além disso, os polivitamínicos que não precisam de receita no Brasil trazem recomendações de doses diárias dentro das faixas de segurança estabelecidas para vitaminas e minerais.
Se eu tomar suplementos de vitaminas e minerais, corro o risco de ficar intoxicado?
Não há perigo algum desde que se respeite a dose diária indicada na embalagem. Os polivitamínicos vendidos sem receita são formulados para complementar a alimentação e suprir o organismo de nutrientes essenciais.

Devo tomar o polivitamínico logo ao acordar, ainda em jejum?

Não é proibido, mas o ideal é sempre tomar o suplemento durante uma das refeições para melhorar a absorção das vitaminas lipossolúveis.
Os suplementos combatem a fraqueza e a falta de energia?
Sim, sobretudo se a indisposição for causada pela carência de vitaminas e minerais, provocada, por exemplo, por dietas restritivas e inadequadas.
A suplementação de vitaminas aumenta a capacidade física?
Depende. Em pessoas com fadiga causada por carência nutricional, a suplementação restaura o equilíbrio e melhora o vigor físico.
Existe diferença entre vitaminas naturais e sintéticas?
Não, as vitaminas sintéticas dos polivitamínicos têm estrutura química idêntica à das vitaminas dos alimentos.

Posso tomar suplementos de vitaminas e minerais todo dia?

Sim. Os polivitamínicos vendidos sem receita podem ser tomados diariamente, já que sua finalidade é complementar a dieta. Os polivitamínicos/ poliminerais que não precisam de receita no Brasil trazem recomendações de doses diárias dentro das faixas de segurança estabelecidas para vitaminas e minerais.

Tenho que interromper o consumo depois de tomar três meses seguidos?

Não. Os polivitamínicos vendidos sem receita são recomendados para uso por tempo indeterminado.
A suplementação de vitaminas e minerais é indicada apenas para esportistas?
Não. Os polivitamínicos são uma boa opção para qualquer pessoa que se preocupe em alcançar os níveis de vitaminas e minerais necessários ao bom funcionamento do corpo.
Tomar polivitamínicos engorda?
Não. As vitaminas e os minerais não têm calorias nem abrem o apetite. Ou seja, não engordam.
Há algum risco em consumir vários tipos de suplementos vitamínicos?
Sim. Não se recomenda associar mais de um suplemento, pois poderá haver um consumo excessivo de algumas vitaminas ou de alguns minerais, ultrapassando os limites máximos de segurança.

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