A musculação é indispensável para quem quer emagrecer! E além de
ajudar a emagrecer, de quebra você ainda mantém sua musculatura firme,
modelada e definida.
Há muitos anos nasceu um mito que dizia que só a atividade aeróbica
emagrece. Você já deve ter ouvido isto dezenas de vezes na academia…
Ocorre que este mito já está sendo derrubado dia após dia por meio de
inúmeros trabalhos científicos.
Em primeiro lugar é preciso entender que só existe uma maneira de
emagrecer: gerando um balanço calórico negativo. Em outras palavras,
gastando mais calorias do que se ingere, ou ingerindo menos calorias do
que se gasta. Partindo deste pressuposto qualquer atividade física
ajuda a emagrecer, pois promove gasto calórico.
A diferença básica entre o gasto calórico da musculação e do
aeróbico é o momento em que ocorrem. No aeróbico o gasto calórico
ocorre apenas durante o exercício, e cessa ao término do mesmo. Já com
a musculação é diferente, além de gastar algumas calorias durante o
treino, o organismo tem um gasto ainda maior no descanso. Ocorre que
todo o “dano” causado ao músculo durante o treino, é reparado no
intervalo de recuperação entre os treinos. Esta reparação tecidual do
músculo requer uma grande demanda energética para ocorrer, justificando
o alto gasto calórico provocado pela musculação. Certamente as calorias
gastas durante uma sessão de aeróbico, são maiores quando comparadas a
de um treino de musculação, mas considerando o gasto energético
pós-treino, a musculação leva vantagem.
Vamos dar um exemplo prático para facilitar o entendimento deste
conceito. Imagine que durante uma sessão de aeróbico você gaste 500
calorias e numa sessão de musculação gaste a metade, 250 calorias. O
valor absoluto por sessão de treino é maior na atividade aeróbica,
porém, este gasto se restringe apenas à sessão de treino, ou seja, você
não continuará queimando calorias após o exercício. Já na musculação,
além de queimar as 250 calorias durante a sessão de treino, você
continuará queimando calorias na fase do repouso, pois é nessa fase que
ocorre a reparação tecidual dos músculos. O mais interessante é saber
que este gasto calórico gerado pela reparação tecidual ocorre inclusive
e principalmente durante o sono, por ser o período em que seu organismo
canaliza sua energia para fazer toda e qualquer renovação celular. Não
é incrível?! Você simplesmente pode emagrecer dormindo!
E, além disso, é preciso considerar que o músculo é um tecido vivo e
oxidativo, ou seja, gasta calorias apenas por existir. Portanto, quanto
mais massa muscular você construir, mais acelerado será seu metabolismo
e mais calorias você gastará.
Portanto, vamos construir músculos! Mãos à obra!
Esse blog foi criado com o intuito de divulgar informações interessantes acerca da nutrição esportiva, assim que a musculação e todo seu universo.
20 Jan 2010
Aparência mais jovem do que a idade cronológica está associada a uma maior longevidade
Um estudo recentemente publicado pelo periódico British Medical
Journal revela que uma aparência mais jovem do que a idade cronológica
está associada a uma maior longevidade. O estudo foi realizado na
Dinamarca e envolveu quase dois mil gêmeos com mais 70 anos. Os
voluntários do estudo foram submetidos a avaliações físicas e
cognitivas e a um teste molecular que avalia o grau de envelhecimento,
chamado de extensão do telômero de leucócitos. Esse é um marcador que
indica a capacidade de replicação de uma célula. O encurtamento do
telômero está associado a uma séria de doenças relacionadas com o
envelhecimento, maus hábitos de vida e menor longevidade.
No início do estudo, os rostos dos gêmeos foram fotografados e as fotos foram submetidas a um júri que estimava a idade de cada participante. Com um acompanhamento de sete anos, aqueles que foram considerados mais novos pelo júri foram os que viveram mais, os que apresentaram melhor desempenho físico e cognitivo, e ainda apresentaram maior extensão do telômero de leucócitos. Além disso, quanto maior a diferença de idade entre dois gêmeos julgada pelo júri, maior a chance do mais “velho” morrer primeiro.
Estudos anteriores já haviam revelado que a aparência de uma pessoa pode ser influenciada negativamente pela exposição ao sol, magreza e pelo tabagismo, assim como pode receber influência positiva por um elevado status social, baixos escores para sintomas depressivos e o fato de viver com um(a) companheiro(a). Esses estudos tinham enfermeiras geriátricas como júri para eleger a idade dos participantes. A atual pesquisa incorporou, além das enfermeiras, outros dois júris: um júri de mulheres idosas e outro de jovens do sexo masculino. Esperava-se que esse último apresentasse o pior desempenho, mas não foi o caso. Os três júris conseguiram se aproximar muito bem da idade cronológica dos voluntários.
O comentário de que um indivíduo encontra-se envelhecido para sua idade tem uma conotação de uma saúde comprometida. Esse estudo corrobora essa relação entre aparência e saúde e sugere que os mesmos fatores genéticos que determinam a aparência da pele de uma pessoa idosa, determinam também seu desempenho físico, cognitivo e sua longevidade.
No início do estudo, os rostos dos gêmeos foram fotografados e as fotos foram submetidas a um júri que estimava a idade de cada participante. Com um acompanhamento de sete anos, aqueles que foram considerados mais novos pelo júri foram os que viveram mais, os que apresentaram melhor desempenho físico e cognitivo, e ainda apresentaram maior extensão do telômero de leucócitos. Além disso, quanto maior a diferença de idade entre dois gêmeos julgada pelo júri, maior a chance do mais “velho” morrer primeiro.
Estudos anteriores já haviam revelado que a aparência de uma pessoa pode ser influenciada negativamente pela exposição ao sol, magreza e pelo tabagismo, assim como pode receber influência positiva por um elevado status social, baixos escores para sintomas depressivos e o fato de viver com um(a) companheiro(a). Esses estudos tinham enfermeiras geriátricas como júri para eleger a idade dos participantes. A atual pesquisa incorporou, além das enfermeiras, outros dois júris: um júri de mulheres idosas e outro de jovens do sexo masculino. Esperava-se que esse último apresentasse o pior desempenho, mas não foi o caso. Os três júris conseguiram se aproximar muito bem da idade cronológica dos voluntários.
O comentário de que um indivíduo encontra-se envelhecido para sua idade tem uma conotação de uma saúde comprometida. Esse estudo corrobora essa relação entre aparência e saúde e sugere que os mesmos fatores genéticos que determinam a aparência da pele de uma pessoa idosa, determinam também seu desempenho físico, cognitivo e sua longevidade.
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