A indústria da alimentação não dá ponto sem nó. Uma vez que percebeu
uma crescente tendência das pessoas em se preocuparem com a própria saúde, o setor alimentício investiu pesado para ter produtos que – teoricamente – atenderiam a essas necessidades.
E aí começamos a ver alimentos vendidos como se fossem muito saudáveis, mas que não tem nada de inocente.
O exemplo mais clássico é o dos refrigerantes dietéticos. Vendidos
como saudáveis por terem zero caloria ou zero açúcar, já foram apontados
por nutricionistas como sendo até piores do que suas contrapartes
originais. Isso porque os adoçantes utilizados para substituir o açúcar
não são nada saudáveis para o nosso organismo.
Mas há disfarces mais traiçoeiros. Por exemplo, que nunca viu uma
propaganda de cereal matinal, vendido como uma refeição saudável e
nutritiva que forma a base de um feliz café da manhã familiar?
Pois esses cereais, na maioria das vezes, são feitos com bastante
açúcar e farinha de trigo refinada, dois dos piores ingredientes para a
nossa saúde.
Por mais que os humanos tentem fazer modificações, os alimentos mais
saudáveis para nosso organismo são os mais naturais possíveis: frutas, verduras, grãos integrais, brotos, legumes, leguminosas.
O problema é que a indústria não consegue ter margens de lucros tão
grandes com esses alimentos in natura, por isso não faz propaganda
deles.
A regra é: desconfie de produtos que ficam “gritando” sobre o quanto são saudáveis e procure manter-se mais natural e integral possível. Seu corpo agradece.
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